Diário mais querido!

É nessas horas que eu me sinto sozinho.
Quando eu estou, de fato, sozinho, sem ter quem me ajude a escolher a roupa da noite, sem ter pra quem me vestir de noite.
Jogar vídeo game sem alguém com a cabeça deitada no meu ombro me ajudando - ou pelo menos tentando -, ou alguém pra ver um filme, conversar, fazer nada que seja!
Ainda tou rpa descvobrir as vantagens da vida de um solteiro.

Português é a língua precisa, perfeita, lotada de regras para que não haja confusão ou dupla interpretação - apesar de, é claro, haver. É o idioma perfeito pra se escrever um romance, ou um texto acadêmico.
Inglês é o idioma para se cantar. Cheio de swing e sonoridade. Horrível para se recitar um poema, mas ótimo para cantar.
Japonês é eprfeito para se contar piada - é engraçado mesmo sem ser piada! Rir em Japonês é bem melhor.
Espanhol é sensual, sexual, para se passar cantada, xavecar, dizer coisas sensuais para se conquistar a garota ou o garoto.
O Francês é romântico, e isso todo mundo sabe. Diferente do Espanhol que é sensual, o Francês é romântico. Não se passa cantada em Francês, se pede em casamento. Se toma champagne à beira da lagoa em Francês.
O Almeão é pra brigar, mas dar esporro mesmo. Não xingar de brincadeira, o Alemão serve pra quando se está falando sério e quer ser levado a sério! Não se brinca em Alemão, não se canta, não se diverte, briga e conquista respeito com autoridade e autoritarismo.
Italiano é pra encontrar com os amigos, rir, falar de futebol e mulher. Falar muito palavrão, muito alto, é pra quando não se quer ser levado a sério. Se divertir, é isso que se faz em Italiano.
Para orar eu diria que é melhor em Sânscrito, apesar de ser uma língua morta. Mas justamente por isso, não teria como os Deuses não entederem o que se diz. Sânscrito é místico, milenar, com certeza os Deuses entenderiam.
As outras línguas servem para contar segredos.

Talvez Deus seja o cara mau e o Diabo o cara bom. Por que não?
Pode ser que Deus seja tão mau, mas muito esperto, e convenceu todo mundo que o Diabo é que é mau.
Pô, se nós analisarmos, todas as pessoas que são ditas "vendidas pro Diabo" se dão bem na vida! As pessoas que creêm em Deus nem sempre se dão bem, mas é claro que há pessoas que se dão bem com Deus, é tipo o Rei do Crime, sabe? Que faz uma boa ação pra disfarçar sua verdadeira face. E quantas pessoas já foram mortas em nome de Deus! Deus, Alá, que seja - Esse cara que é dito o certo pra se seguir.
O que eu acho que pode ser verdade é que, quem escolhe seguir Deus na vida terrena trabalha pra Ele aqui pra viver eternamente no "bem-bom" no além, já as pessoas que escolhem seguir o Diabo vivem o "bem-bom" aqui pra trabalhar eternamente pra Ele depois no Inferno. Não acreditro que seja o Bom e o Ruim, só dois lados opostos, entende? Sem um valor atribuído.

Quem sabe, quem sabe...

Namorar é um RPG. Envolvente, personagens cativantes, trilha sonora fixa, obrigatória jogo emocionante, dá vontade de jogar e chegar até o fim, até o extremo!
Estar solteiro e "pegar a mulherada" é um joguinho de luta, ou de corrida. Tu joga ali, pra se divertir, sem compromisso, a trilha do jogo não se faz necessária, tu pode jogar com o teu aparelho de som ligado. Até dá vontade de chegar no final, ser o melhor, se comprar com os amigos - quem venceu mais, mais rápido, quem sabe mais golpes -, mas é isso.
E namorinho de verão é um "beat 'n' up", aqueles de briga de rua. Tu até te envolve e se identifica com o personagem, mas se quiser escolher um outro, não tem problema! É jogo rápido, intenso, violento. Tem trilha sonora, não tão necessária quanto num RPG, mas mais que em um jogo de luta.
Todos os três casos deixam saudades. Tu te lembra daquele jogo de luta e dá vontade de chamar uns amigos e viver a nostalgia, dar umas porradas, ver quem é o melhor coisa e tal.
O namorinho de verão também dá aquela saudade. Se quiser chamar alguém pra jogar contigo tu chama, se não tu joga ali rapidão as primeiras fases - que são sempre as que mais dão saudades.
Agora, um RPG, pra se jogar de novo tem que ter um preparativo. Às vezes dá tanta saudade que dá vontade de chorar, mas ao invés de querer jogar o mesmo, tu procura um outro. Um novo. Um diferente. Mas mesmo assim, tu até tem vontade de jogar aquele de novo, e até joga, chega ao final de novo tentando fazer melhor que fizesse da outra vez. E a trilha sonora... Ah! A trilha sonora. Quanta saudade! Que músicas lindas! Dá tanta saudade dos personagens e suas músicas temas.
Nenhum é necessariamente melhor que o outro, questão de momento. Há momentos em que se quer passar o tempo, jogar um negocinho rápido, sem se envolver ou sentir muito. Outras vezes dá vontade de jogar um negocinho um pouco mais sério, mas não algo pra se pensar demais ou se incomodar demais. Mas no final das contas sempre dá vontade de se amarrar, e perder 90 horas jogando, que seja, jogando um longo, belo e envolvente RPG.

Vazio dói, apesar de ser bom, afinal não se cria nada caso não haja o vazio.
É bastante curioso como que o vazio pode machucar tanto. Quero dizer, o pé só dói quando batido na quina da cama, pisado num caco de vidro ou farpa, então como pode doer o peito quando não há nada?
Queria que houvesse algo, mesmo que fosse pra machucar. Prefiro que haja o que machucar à doer por não haver nada.

=P >.< (ah! hm!)
dijo un dia un sapito
=P >.< (ah! hm!)
dijo un dia un sapito
para mi los sapitos hacen
>.< =P >.< (hm! ah! hm!)

yo estoy enamorado!