Diário mais querido!

É estranho
Nunca imageinei que fosse gostar tanto
De algo como isso
Tão carinhosa
E tão sincera

Não é por mal
Que eu destruo sua natureza

Tão lindo quando se deita de bruço
Como se fosse um cachorro
Pedindo carinho
Aquela voz aguda
Quase rouca

É tão alegre
Mas eu sou tão impaciente

Ingênuo, instintivo
Animal
Gênio primitivo
Natural

Minha filha linda
Olhos da mãe
Medo do pai
Carinho da mãe
Carência do pai

Ae! Finalmente consegui trocar o template por algum que não esses sem graça do Blogspot.com. Consegui uma vírgula, né? Quem fez tudo foi a minha amadíssima namorada, eu só consegui resolver os problemas com as acentuações que nós estávamos tendo. E eu cosegui outra vírgula, consegui informação com uma menina no Orkut que me deu o código de HTML que me salvaria.

É isso ae!

Sábado eu vou tocar no Na Pilha, na Tv Com, às 18h, com a banda Não Contém Glúten. Votem na gente!

E dia 10 de Novembro, no Iate Casablanca, tem o Forrock Universitário II com as bandas Imprensa Marrom e Besouros da Praia! Não percam esta! 10 pila, ingresso comigo ou com a Letícia, ou com o Dé, ou com o Otávio, ou com o Massa, ou com o Bruno, ou com a Ângela, ou com o Bereta, ou com o.... acho que só.

"I feel like the pinata
Once you take a swing at me
If you could just crack the shell open
I think inside you would find something sweet"
(Bright Eyes - Piñata Theme)
Não que eu me identifique, mas achei esse trecho genial.
Essa banda tem uma história interessantezinha na minha vida. Eu conheci, não lembro como, uma menina do Alaska. Daí, como não poderia ser diferente, nós começamos a falar de música, foi aí que ela me apresentou a Bright Eyes e a Muse, eu mostrei pra ela Raul Seixas. Mas eu acho que as apresentações só deram certo comigo.

Tá, como eu já tou falando de trechos geniais de música, aí vai outro que hoje mesmo eu lembrei.
"Criança não trabalha
Criança dá trabalho"
(Arnaldo Antunes/Paulo Tatit - Criança Não Trabalha)
Muito simples e muito inteligente.

Ou até algumas meio ridículas, mas muito boas como:
"I once had a girl
Or should I say she once had me?"
(John Lennon/Paul Mc Cartney - Norwegian Wood (Ths Bird Has Flown))
Ou da mesma música.
"She asked me to stay
And she told me to sit sit anywhere
Then I looked around
And I noticed that wasn't a chair"
Mas se eu começar a citar Beatles fodeu, né?

Eu fico indignado! Como esses caras pensam nessas coisas? Serão as drogas? Será que eu não posso ter essas sacadas sem os meios artificiais? Mas eu vou continuar tentando, nunca vou ceder. Não acho que vale a pena.
Não, não são as drogas, eu conheço gente limpa que tem sacadas tão boas quanto, mas em forma de piada. Um dos meus melhores amigos, meu vizinho de anos criou uma muito boa, como se fosse uma questão de vestibular, saca?
"'O bandido fugiu da cadeia.', onde está o sujeito?"
Cara, muito boa! Inlclusive, essa saiu na primeira edição da Ircaraio Zine, se tu quiser assinar é só mandar um e-mail para ircaraiozine@gmail.com pedindo.

Eu queria um diar criar uma dessas sacadas assim boa. Talvez eu até já até tenha criado, mas não me levei a sério, sei lá.

Aff! Boa noite! Tenho que ir tomar banho.

Tem duas coisas que eu gosto muito em uma música: a composição e a voz. São essas coisas que me fazem pensar que uma música é boa, ou não. Não sou muito fã de virtuosidade, sabe? Não sou intrumentista, esse tipo de coisa. Gosto mesmo é da composição em si, e do canto! Ah, o canto e as expressão vocal! Não letra, não ligo pra letra.
Uma vez eu tava ouvindo com a minha mãe, acho que minha namorada tava junto, um CD da Cássia Eller e, cara, como ela canta bem! Foi então que eu disse "Quando eu crescer, eu quero ser como a Cássia Eller!". Minha mãe respondeu "Como é que pode!? A gente cria um filho a vida toda, com tanto carinho, tanto amor, tanto cuidado! Pra chegar e ouvir isso. Pelo menos eu tenho certeza de que vai ser macho."

Abaixo deste post tem uma historinha que eu comecei a escrever hoje, algo que surgiu na minha cabeça há algum tempo. Super inspirado por Final Fantasy 7, num mesmo contexto cyberpunk.
Ainda não tem nome, então se alguém que ler pensar em alguma coisa, deixa um comentário, ou me manda um e-mail com a idéia. A sugestão mais criativa ganha um agradecimento mais intenso que os outros.
Espero que essa minha inspiração não seja momentânea, eu tenho idéias legais para continuar essa história.

O garoto tinha apenas 21 anos e já estava sozinho. O deserto é imenso. Mas em tempos como este todos amadurecem mais cedo.
De onde estava, até via o grande reator, mas ainda estava longe. Muito longe.
Alguns desses animais modificados radioativamente o atacavam pelo caminho, mas ele tinha uma espada que encontrou em um corpo fazia pouco tempo e com ela ele conseguia se livrar dos animais indesejáveis. Alguns desses animais pareciam ser humanos, mas nada que ainda o surpreendesse.
Ele tinha fome, mas tinha medo de se alimentar com a carne das criaturas que o atacavam - como saber se essas mutações, essa radioatividade, não o consumiria também?
Água ele tinha bastante, o cantil dele era desses que conseguiam absorver as moléculas de oxigênio e de hidrogênio e tranformar em água em pouco tempo. Enzo não era um grande apreciador de tecnologia, mas era obrigado a admitir que ela até que era útil.
Faltava pouco mais de cem metros para amaior cidade do mundo quando a última criatura o atacou. Aquele reator era realmente grande, passava das nuvens! Sem falar na largura daquele lugar. Ainda bem que de onde estava ele enchergava o portão de entrada para a cidade.
O muro que cercava a cidade era bem alto, bastante forte, apesar do tempo que já existia, completamente pixado, marcas de bala de armas, machas de sangue secas. Definitivamente não era uma visão convitativa, mas ele tinha que ir, não conhecia nenhum outro lugar além desse e do vilarejo em que morava. Mesmo se conhecesse, não tinha mais energia, nem paciência mesmo, para ir.
No portão de entrada havia duas torres nos lados, de quatro metros de altura aproximadamente, com um guarda em cada. No chão, outros três guardas protegiam aquela entrada. Todos os cinco com um tipo de metralhadora e vestidos de armaduras.Por cima dos ombros dos guardas ele enchergava a cidade. Um lugar suho, lixo para todos os lados, pouquíssimas pessoas nas ruas, provavelmente por causa dos bichos mutantes que perambulavam por lá. Não era o que ele esperava de Vaon Kyor, a maior cidade do mundo.
- Nome.
- Enzo Arumei Nandesu.
Nesse momento o guarda mirou um aparelho nos olhos do garoto, aperto um botão e uma luz azul celeste foi projetada no rosto de Enzo.
- Checado. Limpo. Câmbio. - dava para se ouvir uma voz falando no capacete do guarda a frente do garoto.
- Profissão.
- Mercenário.
- Pode entrar.
Enzo estranhou a facilidade, inclusive porque ele carregava uma espada. Mas ele gostoum aquele não parecia ser o lugar mais seguro. E não demorou muito, um homem de cor meio esverdeada, completamente disforme, o atacou. O garoto teve facilidade de se livrar daquela coisa, não precisou nem usar o fio da espada, deu com o cabo no rosto do homem que caiu no chão mudo.Logo a frente ele encontrou uma pousada. Ainda feita de madeira, coisa rara para aqueles tempos. Muito feia, aos pedaços, mais pixada que o muro que cercava a cidade, mas era a única pousada que ele conseguia avistar dali e ele precisava muito descançar.
Ao entrar, ele foi simpaticamente recebido por uma garota vestida de algo que mais parecia um pano velho beige e sujo com um furo para pôr a cabeça, e uma corda pra segurar na cintura. Ele disse à garota que estava com muita fome e que queria descançar ali por um tempo, até arranjar algum tipo de trabalho, que não ia poder pagar muito, mas ajudava com os serviços da
pousada como pagamento. A garota o olhou com uma expressão de desconfiança e foi falar com um homem gordo, vestido de uma camiseta regata branca completamente machada e furada. Depois de algum tempo falando com aquele homem que não se dispunha da mesma simpatia que a garota, ela voltou e disse ao garoto:
- Ele aceitou. Mas disse que se você se negar a trabalhar, roubar qualquer coisa, ele te mata.
- Não tem problema. Dou minha palavra.
A garota o conduziu para um outro aposento que parecia um restaurante, sentou-o em uma mesa bem no centro da sala e pediu que esperasse que ela já buscava algo para ele comer. Enquanto esperava, Enzo olhava para os lados contemplando a imundicie daquele lugar - era teia e aranha em todos os cantos, manchas, riscos, chegou até a ver um rato correr pelo canto da sala.Quando a garota chegou com o prto de comida ele se surpreendeu. Era a coisa mais bela que ele tinha visto até então. Era um prato farto de macarrão esfumaçante, com um molho branco por cima que se sentia o cheiro de queijo saindo dele. Parecia uma delícia. E realmente estava! Ele comeu tudo muito rápido, fazia muito tempo que não comia, afinal de contas.Depois de satisfeito, perguntou à moça aonde deveria ir para lavar seus pratos, ela apontou para uma porta à direita dele e agradeceu.
- Eu que deveria estar agradecendo, moça. Você está sendo muito boa para mim. Obrigado pela simpatia e pela comida.
A garota ficou espantadíssima! Há muito tempo não ouvia gentiliezas daquela. Não soube responder, só enclinou o corpo um
pouco como sinal de agradecimento e se retirou da sala.
Depois de lavar as louças, Enzo perguntou ao gordo no balcão de entrada onde era seu quarto. Depois que já sabia, diriu-se a
ele, e deitou-se na cama com tanta vontade quanto ele tinha. Aquele quarto não fujia do padrão de todo o resto da cidade - feio, sujo, riscado, mas era um quarto e tinha uma cama. Não demorou muito até que caiu no sono.

Vi ontem o debate do Lula Vs. Alckimin.
Pff...! Um pior que o outro. Óbvio que quando falavam de si, eles se faziam parecer bons, mas quando o outro apontava a merda que seu concorrente já fez.
Mas eu tou pensando uma coisa assim: o Lula teve a chance dele e fez merda! Não ele diretamente, que seja! Mas o churrasqueiro dele fez, e se o Lula não sabia, aí sim eu quero que ele saia da presidência! Porque é muita ingenuidade, falta de atenção, desinteresse!
Não gosto do Alckimin também, acho-o muito arrogante, grosseiro. Agora, quanto presidente eu não conheço, não moro em São Paulo, e apesar de odiar aquele Estado, sei que ele fez coisas boas pro lugar e seu nome não está na capa de todas as revistas, jornais e sites pornôs por aí.
Por que eu não voto nulo, né? Porque se eu votar nulo, melhor, se 50% + 1 pessoas votarem nulo, é cancelada essa eleição e os candidatos têm um tempo tal para preparar uma campanha nova. Útil, huh?

A minha religião acho que seria uma coisa assim:
O deus maior, o motivo pra viver seria o Amor. Ele que rege tudo. E o amor seria o sentimento supremo - um baú com felicidade, carinho, bondade, compreessão, perdão, compaixão, etc. E é pra isso que as pessoas teriam de viver, pra fazer Amor, viver pelo Amor, fazer tudo pelo Amor.
Dizem que a água consegue absorver sentimentos, e conforme o sentimento absorvido, seus cristais se aglomeram de forma diferente. Sentimentos ruins fazem os cristais d'água ficarem assimétricos, feios, disformes. Sentimentos bons fazem os cristais ficarem simétricos, bonitos, claros. E nós somos mais de 70% d'água, logo essa minha idéia de só ploriferar o sentimento bom não é algo tão abstrato.
Não seria uma religião datorial, não haveria deveres, obrigações, rezas, as pessoas só teriam que ser boas, justas. Agradecer tudo de bom que acontecer com elas, ser gentil com todos, não importa se é mulher, idoso, criança, homem, negro, cachorro ou se é cosigo mesmo. Quando por descuido ser grosso com alguém, pedir desculpas, se não tiver intimidade de pedir desculpa pra pessoa, peçaa pra si mesmo, mentalizando aquele teu arrependimento, e prometendo pra ti mesmo que aquilo não se repetirá. Mas é claro que o ideal seria pedir desculpa pra pessoa mal-tratada.
Quanto o pós-morte eu ainda não me decidi. Se houver algo como reencarnação, seria algo tipo: se a pessoa foi boa na sua essência, ela vai para o paraíso, para o descanço eterno, se ela foi má, pras trevas, pra punição eterna, se for um meio termo, seria mandada de volta para o plano dos vivos, para se "redimir", digamos assim.
E também andei pensando sobre esa coisa de vender a alma pra deus, ou pro diabo. Seria algo assim: A pessoa que foi devota ao deus, o Amor, no caso, descança eternamente no paraíso. A pessoa que vender a sua alma pro diabo, não significa que ela seria uma pessoa má, mas ela teria toda a facilidade do mundo no plano dos vivos, e depois trabalharia eternamente ro diabo nas trevas. Um é o oposto do outro, entende? Deus, trabalha enquanto vivo, descança eternamente depois de morto. Diabo, descança enquanto vivo, trabalha eternamente depois de morto. Acho, inclusive, que essa é melhor do que o parágrafo anterior.
O livro sagrado seria algo como uma copilação do que eu acho que toda a pessoa deve ler. Não é nada de santificado, são só livros com idéias muito boas. Seriam "O Pequeno Príncipe", "Pollyanna"... não sei quais outros, mas estes dois são livros que eu considero leitira obrigatória.
Outra coisa que eu regaria é: acredite no que tu quiser! Desde que tu seja feliz e também faça os outros felizes.As pessoas ainda não sabem o que é o Amor, elas ainda têm uma necessidade de agradar a si mesmas. No momento em que todo mundo agaradar, ser bom pra todo mundo, ninguém mais vai precisar agradar a si mesmo. É nisso em que eu acredito.

"Amor é tudo o que você precisa" (John Lennon)
"Só um grão de areia. junta-se a outro, outro, mais outro... e levados pelo vento têm a força de soterrar até uma casa." (Frase tirada da revista Bons Fluidos)
"Se você não puder fazer tudo, faça tudo que pode" (Frase da Organização Por Uma Vida Melhor [ www.umavidamelhor.org ])

Cara, que engraçada essa fissura religiosa das pessoas. Quer dizer, eu, na posição de incrédulo, não diria ateu, acho engraçado. Se tu pensar bem, não faz sentido nenhum! Uma coisa maior, super-inteligente, que vê tudo, todos, julga tudo e todos. Há pessoas que dedicam suas vidas pela religião! Hoje tem uma procissão no norte do país que espera mais de 4 milhões de pessoas! Olha isso. Tem pessoas lá andando descalçada, de joelhos.
Mas será que religião é uma coisa ruim?
Eu poderia dizer que sim, pois, de certo modo, aliena as pessoas. As torna mais desinteressadas, e assim mais incultas, e mais fáceis de manipular. Por Exemplo, um político mau-caráter envolveria deus em sua campanha e os fiéis todos votariam nele epenas pelo fato de ser religioso. Não que isso seja regra, não tou falando que todas as pessoas religiosas são incultas.
Aconteceu com a minha namorada: ela tinha uma professora de ciências na 7ª série que explicou a extinção dos dinossauros alegando que eles sumiram porque não tinha espeço na arca do Noé.
Mas a religião também pode ser muito bom. O fato de a pessoa acreditar em alguma coisa faz muito bem pra ela! É comprovado cientificamente que a fé realmente pode curar as pessoas, mas isso, ceticamente falando, é psicológico. Sério, o que é melhor, uma pessoa alcólatra, ou uma pessoa religiosa? Na maioria dos centros de recuperação pra drogados, eles usam da religião pra livrar as pessoas daquele mal, e isso ninguém pode negar que é bom.
E outra coisa que acho fascinante na religião, não sei se é bom ou ruim, é que essas pessoas têm a certeza de que, pelo menos esse deus, ela tem certeza de que pode amar, porque vai ser amada de volta. Por que eu diria que isso é ruim? Porque é só uma coisa confortante, talvez não seja realmente verdade, esse deus pode não existir, e essa pessoa pode se acomodar e achar que não precisa de mais nada, porque tem deus. Mas é bom, porque as pessoas que realmente não têm nada, elas conseguem nesse amor, um motivo pra viver, pra continuar, pra ser feliz.Eu sei que é um assunto extremamente inútil, polêmico demais, mas só algo que eu pensei hoje quando vi no jornal sobre aquela procissão de mais de milhões de pessoas.