Archive for julho 2007

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Eu não gosto de tomar banho. Eu acredito que nós tomamos banhos demais, não é necessário tanto assim. Por exemplo, alguém lava louça limpa? Normalmente, lava-se a louça quando ela está suja. Se o exemplo da louça não convence por não ser um troço vivo, eu cito um cachorro. Até tem quem os lave com certa freqüencia - uma vez por semana, por exemplo - mas as pessoas por mim pesquisadas só davam banho no cachorro quando estavam sujos. Por isso, eu só me lavo quando eu estou sujo. Como desculpa eu também uso o argumento de que a água do mundo está acabando, mas eu estou quase convencido de que isso é mentira, tudo um plano maquiavélico pra fazer do bem mais necessário algo caro. Imagine só, seria genial! Convencer o mundo todo de que a água está acabando para poder cobrar o preço que quiser, e todo mundo vai ter que pagar, porque ninguém vive sem água. E eu também não tomo banho porque meu cabelo fica bonito sujo.
Eu sou nerd. Mas talvez não dê pra perceber porque eu disfarço bem - não uso óculos, nem bermuda amarela combinando com uma camiseta preta do Iron Maiden, não uso (mais) aparelho dental e nem tenho tanta espinha aparente. No entanto, eu jogo muito Video Game, jogo RPG, assisto muitos animes, leio mangás, adoro J-Rock, não pego mulher e sou "Filhinho de Vovó".
Eu queria ter casado aos 18 anos. Com 13 anos eu comecei a namorar a Juliana, namoro que durou 1 ano e 8 meses, mas meu plano incial era que tivesse durado pra sempre. Sei que tem seus lados bons não ter casado com ela, eu não teria conhecido boa parte das meninas com quem fiquei, me apaixonei, me envolvi, coisa e tal. Mas acho que se eu tivesse casado com a Juliana eu seria feliz. Meu último plano era de casar com a Letícia, mas esse era realmente um plano. Ano que vem - que eu faria só uma faculdade - eu arranjaria um emprego para fazer uma "poupança casamento", aí nós noivaríamos. Quando tivéssemos dinheiro o suficiente pra comprar uma casinha - quando eu digo casinha, eu digo uma kitnet, coisa baratíssima - nós casaríamos. Casados e empregados, faríamos economias - como qualquer outro casal - para comprar uma casa maior, casa de praia, viajens, etc. Teríamos filho quando nossa situação financeira estivesse muito estável, ou quando ocorresse alguma cidente no percurso, if you know what I mean.
Quando perguntam pr'as pessoas "qual teu sonho de vida?", normalmente, hoje em dia, se responde sempre em relação a emprego, sucesso, dinheiro, fama, etc. Eu sou tipo uma moça dos anos 30, meu sonho é justamente casar, ter filhos e morar numa casa grande cheia de bichinhos. Cheia de bichinhos, não. Muitos gatos, e uns 2 cachorros. Eles comeriam, na maioria das vezes, os restos das nossas comidas. A minha casa dos sonhos é pequena, tipo casa de vó. Cozinha e sala juntas, sabe? Um quartinho de casal, um de visitas e o das crianças, mas o segredo da casa estaria no subsolo. No subosolo eu faria um estúdio! Um estúdio simples, mas com todo o essencial! Bateria, amplificador de baixo, de guitarra, mesa de som e um computador pra gravar. Nada muito profissional, mas melhor do que eu tenho hoje.
Quando eu morrer, eu quero ter a certeza de que fui admirado. Mas tipo, não admirado pela minha mãe, amigos ou coisa do tipo. Admirado por alguém indiferente. E eu queria ser admirado justamente pela minha arte, não pelo que eu fui. Eu quero que um estudante de roque enrrou ouça minhas músicas e diga "como eu não pensei nisso antes!" ou "genial!" e mostre para os seus amigos a difícil, mas ótima música que o Lui fazia na Cereja Azul.
Mas o budismo disse que é ruim ficar vivendo de passado ou de ilusões, por isso eu dou valor ao que eu tenho agora! Inclusive, ontem eu percebi isso. Ontem de noite, ao invés de simplesmente dormir, me veio a cabeça toda essa saudade que eu sinto por ela, muitas lembranças, coisa e tal. E inclusive - de novo - eu percebi o que eu disse no post anterior: o quanto tu me fez bem ocupando minha cabeça. Repara que foi só eu ter percebido que por algum tempo eu não vou mais te ver, não vou mais ter contato direto e como ocupar a cabeça contigo, que eu fiquei desesperado, e aquela dor de antes me veio à tona.
Mas enfim, de volta ao presente. Todo esse post foi mais um desabafo. Mas o que eu quero realmente agora é terminar esse post, conversar com meus amigos no MSN, dar uma olhadinha no Orkut enquanto eu espero o Tell e o Dart Vader me buscar pra ir pra AFFESC. Só mais um pouquinho de ilusão... a AFFESC vai ser demais!
Ah! Um outra coisa que eu queria agora era conhecer uma ninfomaníaca. Uma garota que queira fazer de tudo em tudo que é lugar. Ou se não, no mínimo, perceba que eu não sei mais paquerar e muito menos chegar nas meninas, e, sabendo disso, chegue em mim. Que não fique esperando eu dar o primeiro passo. Se bem que eu já dei vários "primeiros passos", só não cheguei em niguém.

Pronto, minha carona chegou.

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Lui

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Me chamo Lui Barbosa Almeida, nasci em Floripa, SC, onde vivo até hoje, em primeiro de Outubro de de 1987. No decorrer do tempo conheci pessoas, lugares, sons, cores, bichos, medos, gostos, dores, prazeres etc, que começaram a fazer parte da minha vida - algumas pessoas viraram amigos; passei a frequentar e evitar lugares; alguns bichos viraram medos e companheiros; alguns medos se tornaram pesadelos, desejos; alguns gostos ruins, outros donos da minha sal(i)vação; dores se tornaram prazeres e prazeres se tornaram dores; e as outras muitas coisas constituem o que sou. E que seria? Nem sei... acho que sou um cara bom. Mas sou chato - não gosto de balada, nem de azeitonas -, gosto de coisas chatas - ficar em casa, assistir bons filmes, seriados, animes, jogar video game, ouvir música e tomar café. Gosto tanto de mulheres que às vezes gostaria de ser uma, sinto-me um rapaz lésbica; Daniel Johns do Silverchair canta em "Hollywood": "I'm the first male lesbian" ("Eu sou o primeiro macho lésbico") é assim que eu me sinto, porém o segundo.

Me encanta arte, música, psicologia, psicanálise, filosofia.

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