Diário mais querido!

Pode ter sido cruel pra quem não consegiu, mas para aqueles que passaram no Vestibular 2009 da UFSC, ter recebido a notícia no 30 de Dezembro deveter sido a melhor coisa.
Parabéns, primo Antônio, parabéns Bi e parabéns, Cristal! Vocês merecem muito! E aproveitem muito para comemorar nesses dias de final de ano e de férias de verão.
Se bem que essa foi só a primeira parte, né? 'Inda tem o resultado da UDESC.

Agora lembro como foi muito melhor ter passado no Vestibular do que estar de fato na Universidade.

É difícil até de descrever, mas quando há falha na comunicação fica muito problemática a compreensão. Eu não consigo entender se ela queria brincar, se queria distância.
O negócio é o seguinte, foi separada da mãe muito cedo, nunca conviveu com outros iguais, não tem como ela saber ao certo como se portar. Gosto muito dela, nossa e como gosto! E muitas vezes achei que ela gostava de mim também.
Mas ontem foi uma coisa terrível.
Gritos, pulos, tapas, mordidas... era uma fera selvagem qualquer. Nunca pensei que eu fosse ter tanto medo de um ser tão pequeno.
Nossa, ela gritava e meus pêlos arrepiavam, era assustador. Eu queria gritar também, mas já tava tare, e muito difícilmente ela iria entender.
É, não se pode obrigar a ninguém a gostar de ti, muito menos de adorar a ficar deitada no seu colo.
E pra piorar, ainda a machuquei. Não foi proposital, mas na hora nem me senti tão culpado. Agoa ela está cocha, não come desde o pisão, respira rápido e forte.
Tou preocupado.
Não acho que há algo quebrado, ela anda, pula, só está manca.
Caranmba, como fiquei triste.

Já estamos melhor. Ela já tá demonstrando interesse pela comida e pela água, passei a mão pelo corpo e já demonstrou prazer. Isso é ótimo.
Quero tratá-la daqui pra frente como uma princesa. Costumava brigar muito com ela - bebês são assim mesmo, não? É preciso disciplina, mas eu talvez eu não seja o mais gentil.
Ela é feliz, eu sei que é, foi só um desintedimento, dos fortes, mas nada que n~ºao possa ser resolvido.
Existe perdão, certo? Dizem que é coisa católica, mas não estou tão certo, acho que é uma coisa de consicência e todos têm, cachorros até humanos. Por sinal, os humanos são os piores, fazem questão de guardar por nada rancores e coisas do tipo.
Me dou melhor com elas do que conosco, são muito masi sinceros esses outros.

Eu gosto de Natal, além dos presentes me faz notar que o ano já está acabando, e percebendo que o ano já está acabando m dá vontade de notar melhor nas coisas boas, ruins, ou simplesmente coisas, que me aconteceram esse ano, e também me preparar, meio que planejar, no mínimo desejar as coisas boas, ruins, ou simplesmente coisas pro ano que vem.
Porém, apesar de gostar de Natal, acho-o uma data muito maquiada. Essa coisa de família unida, feliz, e que todo mundo adora comer peru recheado é tudo uma baboseira, mas linda e que deve ser conservada para mais toda a eternidade, porque pelo menos nesta data todo mundo finge, e acaba por de fato, gostar, adorar e amar um ao outro.
Este Natal aconteceu uma coisa engraçada comigo - foi o primeiro, dos quais consigo me lembrar, que não passei com a família inteira e na casa de minha tia rica, mas foi bastante interessante e legal. Não comemos peru, e melhor, eu pude opinar e acabamos por comer o que eu escolhi! Camarão na moranga. Ô, trem bão. Com direito à batata palha e nenhum parente bêbado chato. Por sinal, nem álcool tinha neste Natal. Legal também por que consegui passar parte com minha namorada, parte com minah família materna e ainda visitei meus tios por parte de pai. Levei até minha aó pra casa dos meus tios! Foi demais, ainda bem que o João tirou foto pra posteridade - eu, meu pai, tia Vânia, vó Ivete e sogra do João na mesma fotografia.
Mas o que u gosto realmente do Natal é a idéia de que o revellion está chegando. Acho o revellion uma data muito mais sincera, não se é "obrigado" a passar com a família, nada de peru recheado, costuma envolver gente emocionada, excitada e feliz de estar ali. Todos pensando em, futuro, passado, mas curtindo o presente. Não sei bem por quê, mas costumo me emocionar um bocado nas viradas de ano. Não sei se são os fogos, as pessoas, a gritaceira, só sei que há anos eu choro em revellio, sempre tentei pensar em por que, mas nunca cheguei a uma conclusão. Quer dizer, todo ano eu chego, mas em uma diferente da outra. Deve haver um motivo maior. Sei lá, essas coisas de lua, signos, os chineses, só sei quea doro o revellion. Apesar, sempre há um apesar, de não gostar dos bêbados e nem do barulho dos fogos de artifício.

Ah! Esses dias eu vi uma estrela cadente. Sabiam que eu nunca tinha visto uma estrela cadente? Pois é, agora tenho certeza de que meus sonhos vão se realizar.

Concreto quando posto na parede não é chão. Telha quando em baixo da cabeça não é teto. O sol quando é de noite tá no Japão. Cu pode até ser torto mas tem reto. Pau fora da árvore pode ser palavrão. A vida não é curta mas há exceção. Quando se fuma a vida é curta. Quando se bebe a vida é curta. Ou quando se é atropelado por um caminhão. No futebol se chuta a bola, na de gude se dá petelecos. A estrela quando caminha é artista. Coco é paroxítono, Cocô oxítono e tem gente que acha nojento. Baratas são nojentas e não morrem com radiação. Gente velha há anos atrás era nova. Roupa velha quando dada para outra pessoa é nova. Quando algo não é coisa alguma ainda não é nada, nada não pode ser nada porque o nada não é.