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Diário mais querido!

Home Archive for janeiro 2009
Quando eu era criança achava que eu era pobre. Não miserável, sabia que tinha gente mais pobre do que eu, mas tinha certeza de que não era rico. Inclusive eu me sentia como o primo pobre. Acho que em toda família há uma tia rica, e eu me sentia justamente aquele primo coitado amigo dos filhos da tia rica.
Mas nunca me faltou nada, meu vô sempre me deu do melhor - escola particular; video games; eu colecionava álbuns de figuria, apesar de nunca ter completado um; tinha bonecos, mas nunca tive uma bicicleta. Claro que, como toda criança mimada, eu nunca fui o mais agradecido por todo esse esforço, hoje em dia que reconheçoe me envergonho de mim até.
Na minha adolescência eu já não me sentia tão coitado, só achava que todo mundo em minha volta que era abonado demais. Eu estudei em colégio particular minha vida inteira, não é à toa que meus amigos são todos endinheirados, passei a adolescência - sem meu avô - sabendo que eu não era pobre, os outros é que eram ricos. Mas ainda assim, com o dinheiro que minha avó recebia como viúva de um ex-empregado continuei em escola particular, fiz aula de música, só diminuiu muito a quantidade de presentes, acho que meu último presente grande com o dinheiro da família foi meu baixo e o amplificador. Ah, meu Playstation 2 comprei com o dinheiro que meu pai e seu sogro fizeram pra mim.
Nesta tal adolescência e na passada infância eu nunca tinha parado pra pensar sobre o que minha mãe fazia, o quanto ela ganhava, e quais responsabilidades ela tinha por ser mãe empregada. Sempre fui satisfeito por ter comida na mesa e roupa pra vestir, apesar de ser frustado por não ter os video games que meus amigos tinham, e nem conseguir acompanhá-los nos presentes de aniversários e esses eventos sociais em que se gastam dinheiro.
Depois de um tempo, foi-se apertando as finanças em casa. Minha irmã saiu da escola particular, eu parei de fazer aula de música. Pouco mais tarde eu passei no vestibular e também não estudava mais em uma escola particular... enfim, comecei a achar que a economia familiar fosse crescer, acumular! Com tudo isso que já não se precisava mais gastar dinheiro, soma-se quase, ou mais, que mil reais.
Mas não. Estranhamente continuamos apertados.
E é nesse momento de minha vida que páro pra refletir. Até pouquíssimo tempo atrás, quando minha mãe ainda morava com os filhos, ela não tinha que pagar luz, água, telefone, aluguel, condomínio, escola pr's filhos, ônibus, comida... ou seja, o dinheiro era todo dela, como uma adolescente que consegue um trabalho no Mac Donald's. Ah! Faltou-me dizer que, assim que nasci, meu avô arrumou um emprego pra recém mamãe na Câmara Municipal de Florianópolis, ela é uma funcionária pública! No contra-cheque deve estar escrito que recebe em torno de três mil reais.
Três mil reais! Para uma pessoa que não tem conta nenhuma pra pagar! Mas o mais misterioso acontecia, sempre que um dos dois filhos da moça pedia qualquer coisa, quaqluer mimo, ou até um investimento em aulas de canto, dança, teatro, kung fu, enfim... qualquer despesa da parte dela, ela nunca tinha dinheiro. Olha que ela não usa drogas, não é alcoólatra, não é viciada em calçados e nem em livros.
Eis o mistério da fé.
Hoje ela tem uma filha de 16 anos e outro de 21. Ela mora com o namorado. Quem comprou o apartamento? Ou paga o aluguel? Se ela nunca tinha 50 reais por mês pra pagar aulas de Kung Fu, como pode ter dinheiro pra pagar, mensalmente, água, luz, condomínio, aluguel, comida, ônibus, etc, etc, etc? E lembra quando eu escrevi que ela tem dois filhos e não mora com nenhum? Pois é, ambos moram com a avó, a viúva que recebe dinheiro do falecido empregado. Ou seja, aquela mãe só paga comida, luz, água, etc, etc, etc pra ela mesma. Pra ele pro namorado, porque eu não idéia de qualqu seja a fonte de dinheiro dele.

Reclamo aqui das coisas financeiras, mas se tu perguntar pra ela o que eu quero ser quando crescer, ela não responde. Ela sabe dizer que eu faço faculdade de música e de psicologia, e que também passei pra pedagogia, mas o que diabos eu queria afzer com tudo isso? Ela não faz ideia. Se perguntar que instrumento eu toco, qual é meu autor de psicologia favorito, com que escola psicológica eu me identifico, ela não responde.

Podem ser todas essas reclamações de um rapaz que fio muito mimado na infância, mas não acho que eu não tenha razão. Se eu estiver mentindo algo aqui, que ela venha desmentir. E calmamente, porque nessas horas ela sabe usar da autoridade de mãe.

Fico imaginando se ela sabe onde a filha dela está dormindo esta noite. Eu não sei. E olha que eu moro na mesma casa.

Desnecessário escrever isso tudo em um blog público, mas tenho preguiça de escrever em um caderno pessoal, só quero publicar pra não perder registro mesmo.

Ah! Conheço uma moça que não tem pai nem mãe, mora com a avó e com as tias. Ela vai ao psicólogo, uns 150 por mês; ao psiquiatra, mais uns 50 reais do remédio; tem moto, ou seja já tirou carteira de motorista. E muitas outras copisas que não consigo nem pensar agora. Eu tenho pai e mãe. Um pai que recebe pouco mais de mil reais por mês, mas tem outros dois filhos e uma casa pra sustentar, e ainda assim me dá ônibus, pagou minha auto-escola, me convida toda semana pra ir à casa dele. Não que ele tenha sido o melhor e mais rpesente pai do mundo por toda minha vida, ele se meteu em muita merda até chegar onde tá agora, mas ele tá se redimindo, tá se esforçando.

Podes perguntar por que diabos eu mereceria todo esse mimo por qual eu choro. Sei que nunca fui o filho mais afetivo e presente do mundo, mas sempre cumpri com meus deveres de filho. Nunca rodei de ano, nunca me envolvi com pessoas ruins de alguma forma, nunca me meti em drogas, passei em todos os vestibulares que fiz, sempre namorei boas moças, e namorei sério, nunca trouxe qualquer vagabunda rpa dentro de casa. Acho que sempre cumpri com meus deveres de filho e por isso me sinto no direito de cobrar investimento.

É ridículo eu escrever isso aqui. Queria ter coragem e intimidade pra conversar tudo isso pacificamente contigo.

Quando me vi tava na beira do mar
Eu nunca quis morrer na areia
Veio à beira da vida
Como uma nave mãe
Eu só não sabia que (se) era mãe
Eu te tive como numa teia
Amada sim, minha querida
Em meio a birras eu tinha
Como uma nave mãe
Eu só não sabia o que era mãe

Amo minha namorada. Pena que ela ainda tenha tantas dúvidas sobre gostar de relacionamentos sérios, porque tenho muita vontade de, com ela, começar uma família perfeita. A Noara seria uma mãe ótima, sei porque ela é uma excelente parceira pra mim. Ah, que jeito frio de escrever o quanto amo essa menina, mas eu tou muito frio mesmo.

Chega essa hora da noite eu fico assim.

Não quero fazer isso nem com a Mary Jane, vou lá dormir com ela.
Ontem me pararam ali no estacionamento.
- Ai, Lui... visse as pessoas com quem ela tá andando?
- Ah, sim. A gente já conversou sobre isso.
- E cadê a mãe de vocês que eu nunca mais vi?
- Pois bem, tá morando com o namorado.

Me despedi e saí andando apressadamente sem olhar pra frente.
Eu queria apenas conversar. Não falar dessas quaisquer coisas que se falam os amigos de bar, de video game e de mIRC, mas falar de coisas mais sérias, importantes e que provavelmente fariam diferença na administração do nosso todo.
Não digo que eu queria que pedisses permissão pra mim pra fazer qualquer coisa, mas em se considerando a posição tanto hierárquica quanto emocional que instintivamente faço parte em nosso meio, nada seria mais natural do que dialogar sobre mudanças bruscas, tal como foi esta, que acontecem em nossa pequena sociedade.
Não que tenha sido abandono. Não. Tu volta por aqui, conversas com a caçula e tudo o mais, mas... talvez para vocês duas isso possa parecer bastante suficiente, mas pra mim parece muito maquiado, falso, fácil, coisa de sutil abandono, como se uma estivesse tentando se livrar da outra, e para isso fingindo estar bem, de acordo, e etc e tal.
Oh, não seja infantil ao ponto de achar que alguém muito próxima de mim tenha posto qualquer tipo de idéia em minha aparentemente influenciável cabeça, a única coisa que qualquer pessoa que fosse teria feito, assim como esta fez, foi me insitigar a abrir diálogo, afinal se me incomoda tanto, não?
Porque me incomoda.
Aí, eu já quis fazer terapia, Yoga, Boxe, Kung Fu, muitas coisas pra me fazer distrair desses entraves emocionais, no entanto nunca tive coragem de pedir - claro, sou um pobre estudante semi-assalariado, ainda tenho que pedir as coisas -, porque sabia que qualquer solicitação de investimento da sua parte sobre meu comportamento seria negada por causa da crise fincanceira eterna. Então aconteceu o menos provável - comprasse um apartamento!
"Não adianta ele estar de volta, se vamos ficar distantes." - parecem palavras bonitas, na realidade são bastante bonitas, mas também infinitamente infantis. Pegue ônibus! Invista em um carro, do qual até seus subordinados iriam poder usufruir, oras bolas. E eu que nunca tive coragem de pedir essas coisas que, vai, podem parecem fúteis, mas são importantes. Não?
Ah, e a menor... eu chego a ter pena. A coitada já reprovou, troca de colégio mais do que troca a roupa de cama, e tu simplesmente vai morar com outro?
Mas tudo bem, diz tu que vocês se conversam e se entendem muito bem, eu não quero me pôr na posição de desacreditar.
Ei, eu te pergunto: o que eu quero fazer da minha vida? Faço duas faculdades, certo? O que eu quero fazer com elas? Que tipo de livros me darias pra incentivar-me a estar na faculdade? Livrinho de crifras? Coisas de baixista? A história do rock? Se bem que esta último eu gostaria bastante... O que eu quero dizer é que tu nem sabe o que eu gosto. O que eu sou. O que eu quero pra vida. Não te preocupas com o fato de eu estar frazendo uma faculdade de Música? Diga-me quantas pessoas bem sucedidas, bem de vda, de família estável que tu conhece que vivem de música? Eu tou falando em viver BEM, porque este deveria ser o sonho de qualquer uma em sua posição para com a minha.
Cara, só queria espaço pra conversar, acho que era só isso. Não tenho intimidade nenhuma contigo, e em partes eu sei que isso é culpa minha, mas se te deixando na posição hierárquica acima da minha, suponho que a iniciativa deveria ter vindo de cima.
Sei lá, isso cansa.
É fácil superar os outros, difícil é superar a si mesmo.



...



MAS EU CONSEGUI! 288725 pontos no Tetris DS!
Eu sou demais.
O dia que os humanos estiverem em extinção, aí sim vou dar graças a Deus. Exitnguir essa praga seria um forte sinal de que Deus existe e está trabalhando.
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Me chamo Lui Barbosa Almeida, nasci em Floripa, SC, onde vivo até hoje, em primeiro de Outubro de de 1987. No decorrer do tempo conheci pessoas, lugares, sons, cores, bichos, medos, gostos, dores, prazeres etc, que começaram a fazer parte da minha vida - algumas pessoas viraram amigos; passei a frequentar e evitar lugares; alguns bichos viraram medos e companheiros; alguns medos se tornaram pesadelos, desejos; alguns gostos ruins, outros donos da minha sal(i)vação; dores se tornaram prazeres e prazeres se tornaram dores; e as outras muitas coisas constituem o que sou. E que seria? Nem sei... acho que sou um cara bom. Mas sou chato - não gosto de balada, nem de azeitonas -, gosto de coisas chatas - ficar em casa, assistir bons filmes, seriados, animes, jogar video game, ouvir música e tomar café. Gosto tanto de mulheres que às vezes gostaria de ser uma, sinto-me um rapaz lésbica; Daniel Johns do Silverchair canta em "Hollywood": "I'm the first male lesbian" ("Eu sou o primeiro macho lésbico") é assim que eu me sinto, porém o segundo.
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