Eu queria apenas conversar. Não falar dessas quaisquer coisas que se falam os amigos de bar, de video game e de mIRC, mas falar de coisas mais sérias, importantes e que provavelmente fariam diferença na administração do nosso todo.
Não digo que eu queria que pedisses permissão pra mim pra fazer qualquer coisa, mas em se considerando a posição tanto hierárquica quanto emocional que instintivamente faço parte em nosso meio, nada seria mais natural do que dialogar sobre mudanças bruscas, tal como foi esta, que acontecem em nossa pequena sociedade.
Não que tenha sido abandono. Não. Tu volta por aqui, conversas com a caçula e tudo o mais, mas... talvez para vocês duas isso possa parecer bastante suficiente, mas pra mim parece muito maquiado, falso, fácil, coisa de sutil abandono, como se uma estivesse tentando se livrar da outra, e para isso fingindo estar bem, de acordo, e etc e tal.
Oh, não seja infantil ao ponto de achar que alguém muito próxima de mim tenha posto qualquer tipo de idéia em minha aparentemente influenciável cabeça, a única coisa que qualquer pessoa que fosse teria feito, assim como esta fez, foi me insitigar a abrir diálogo, afinal se me incomoda tanto, não?
Porque me incomoda.
Aí, eu já quis fazer terapia, Yoga, Boxe, Kung Fu, muitas coisas pra me fazer distrair desses entraves emocionais, no entanto nunca tive coragem de pedir - claro, sou um pobre estudante semi-assalariado, ainda tenho que pedir as coisas -, porque sabia que qualquer solicitação de investimento da sua parte sobre meu comportamento seria negada por causa da crise fincanceira eterna. Então aconteceu o menos provável - comprasse um apartamento!
"Não adianta ele estar de volta, se vamos ficar distantes." - parecem palavras bonitas, na realidade são bastante bonitas, mas também infinitamente infantis. Pegue ônibus! Invista em um carro, do qual até seus subordinados iriam poder usufruir, oras bolas. E eu que nunca tive coragem de pedir essas coisas que, vai, podem parecem fúteis, mas são importantes. Não?
Ah, e a menor... eu chego a ter pena. A coitada já reprovou, troca de colégio mais do que troca a roupa de cama, e tu simplesmente vai morar com outro?
Mas tudo bem, diz tu que vocês se conversam e se entendem muito bem, eu não quero me pôr na posição de desacreditar.
Ei, eu te pergunto: o que eu quero fazer da minha vida? Faço duas faculdades, certo? O que eu quero fazer com elas? Que tipo de livros me darias pra incentivar-me a estar na faculdade? Livrinho de crifras? Coisas de baixista? A história do rock? Se bem que esta último eu gostaria bastante... O que eu quero dizer é que tu nem sabe o que eu gosto. O que eu sou. O que eu quero pra vida. Não te preocupas com o fato de eu estar frazendo uma faculdade de Música? Diga-me quantas pessoas bem sucedidas, bem de vda, de família estável que tu conhece que vivem de música? Eu tou falando em viver BEM, porque este deveria ser o sonho de qualquer uma em sua posição para com a minha.
Cara, só queria espaço pra conversar, acho que era só isso. Não tenho intimidade nenhuma contigo, e em partes eu sei que isso é culpa minha, mas se te deixando na posição hierárquica acima da minha, suponho que a iniciativa deveria ter vindo de cima.
Sei lá, isso cansa.
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1 comentários:
Se tem uma coisa que eu não gosto é ler coisas como esta. Não porque está mal escrita ou outra coisa qualquer, só pelo simples fato de que eu entendi o que cada palavra quis dizer; que eu sei para quem é, sobre o que é e, pior, imagino o como tu deves estar.
Mas, Lui, espera dar sol e a gente combina de fazer alguma coisa, você fala comigo disso e de outros assuntos!
Cheguei na Ilha ontem... marcaremos algo, ok? O planeta graças a sua programação acaba hoje!
Beijocas em ti, e fica bem ;*
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