o outro
é um planeta muito burocrático.
quando nasço demoro a conhecer minha própria cidade, meu próprio país; demoro pra conhecer a florianópolis. quando finalmente a conheço, apesar de adorar e até gostar de morar aqui, tenho vontade, desejo, de viajar pelo mundo. por que diabos vou querer, eu mesmo, ficar aqui em florianópolis, quando o resto do planeta parece tão lindo? quem sabe, até mesmo mais lindo que essa cidade inicial.
aí pesquiso com o google - é anarquista, ativo, seco, e mais desinibido que eu mesmo - os outros países desse planeta tão belos e grandes, apesar de sempre limitados - os países dependem de si para formar o mundo e o mundo depende dos países para ser formado, os planetas são semrpe redondods e dialéticos. como qualquer pesquisa, ela não é em si o fato, mas um relato do fato, um apontamento, um simulacro. como é muito burocrático esse tal planeta, em certos países até o google é censurado, quem dirá, então, eu mesmo visitar esses países, tão exóticos.
para burlar/vencer/superar a burocracia é necessário um bom argumento, e como em qualquer consulado, é necessário também uma boa postura, boa vestimenta, e uma certa dose de diplomacia e demagogia. quebrada a censura do google, começa-se o esforço pra coseguir o visto; em alguns paises o visto é terrivelmente caro, mas os países parecem lindos demais para se viver apenas pelo google.
daqui de florianópolis até enxergo as montanhas, mas como será no japão? como será no outro lado do mundo? dizem haver montanhas lindas, mas o que se vê é obsucuro e incerto, o que é sempre curioso, e muitas vezes mais interessante que a própria ralidade - o problema, as vezes, está na expectativa.
tenho certeza de que o mundo me ama, sendo que não exerço nenhuma ação nele, mas sempre com ele; a cada expansão de meu mundo eu também sou expandido para ele, e o quanto mais me mostro para o planeta, mais importante me torno pra ele, apesar de meu mandato poder durar apenas 4 anos, ou algum tempo a mais caso eu instaure um tipo de ditadura.
particularidade minha: não quero conquistar, ter o mundo. quero apenas estar nele. assim como, para mim, é saudável conhecer vários planetas, e assim distanciar o fim do mundo, o próprio planeta precisa ser habitado por várias pessoas, para trabalhar, gerar trabalhos, pensamentos, arte, e tudo o mais que faz um planeta planeta, então essas pessoas morrem, e nascem outras que fazem outros trabalhos, que mudam esse planeta, o tranformam em outro mundo - não necessariamente melhor, mas com certeza nunca pior, porque não há mais a moral, o planeta sempre sabe o que é bom pra si.
com certeza existem uns planetas mais interessantes, mais habitáveis, e o que é necessário é conhecer e procurar morar em um planeta com visão de mundo semelhante - ou não - e para isso é necessário que se conheça a si mesmo, e desenvolva bem sua estranheza própria para conseguir fazer do seu - não no sentido de posse, mas no sentido de estar lá - planeta um mundo muito melhor.
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