Não tou conseguindo nem me comunicar direito, de perplexo que estou de escutar os dois primeiros discos da carreira solo do Van Dyke Parks, que trabalhou com os Beach Boys no Pet Sounds, no "inacabado" Smile e no enfim lançado Smile em 2004 pelo Brian Wilson; e com o Silverchair nos discos Diorama (2001) e Young Modern (2007).
O primeiro disco do Van Dyke Parks é um loucura o tempo inteiro. Você escuta e tem a impressão de estar escutando o Pipped Pippers of Dawn do Pink Floyd. Então se reparar que não tem guitarra; nem bateria: não é uma banda de rock. É uma orquestra. Aí surge uma atmosfera de bossa nova, parece as gravações dos anos 60 do Tom Jobim. Então começam a vir traços do Jazz do Gershwin, alguns contornos melódicos e intervalos característicos de estudantes de Schoenberg.