vejo a besouros da praia como os três mosqueteiros; como três bravos guerreiros que usam suas habilidades únicas e personalidades caricaturadamente fortes para fazer da banda a produção mais completa em muito tempo.
o andré amaral é como o cara das ciências exatas. ele conhece o mundo real e o usa em favor de construir um belo comum. sabe exatamente como usar suas referências, suas influências, pra produzir algo que o agrade - e a todos que gostam das mesmas coisas - tanto quanto o original. tu escuta uma música do dé e tem a impressão que está de volta nos bons tempos dos beatles, ou dos paralamas do sucesso, ou do rock rural.
o bernardo flesch é como um trovador que inventa um belo mais que belo a partir de referências que nem todos compartilham. faz as músicas tão agradáveis quanto complexas; é só reparar em 'o que for' e sua forma tom jobim, com seus acordes ivan lins e o caráter lulu santos. consegue enganar todo mundo fazendo-os achar que sua produção é simples como é fácil de gostar.
lui é como um anão ladão; o arruaceiro; o adolescente que não se conforma com o sistema. nem mesmo o que ele gosta o agrada mais, que inventar um mundo novo. reclama de tudo quase de graça e faz uma música que ninguém sabe ao certo de onde veio, e sempre se tem a impressão de vir de um lugar vulgar. se sente um eterno apaixonado imcompreendido, sonhando com um mundo pós-apocalíptico que de tanto horror fará sua música parecer prudente.
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1 comentários:
nossa!
muito bons os textos daqui.
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