"Eu sei que eu freqüentemente vou parar e pensar nelas"
Não tem como esquecer completamente pessoas muito importantes que passaram por tua vida. Por pouco que seja, 7 meses é o suficiente pra alguém deixar uma marca em ti - ainda mais 7 meses conturbados como aqueles.
Foi uma aventura bastante interessante. Quando nós dois ficamos pela primeira vez eu tinha acabo de terminar com uma amiga dela, e por isso elas brigaram. E foi um saco, duas grandíssimas amigas brigando por algo tolo assim, se alguém deveria sair sujo daquilo tudo deveria ser eu. E nos fim das contas eu não sei como terminou, não sei se hoje elas se falam.
A segunda parte da aventura é que, depois de um tempo, os pais delas nos pribiram de nos vermos. Aconteceu uma vez que eu liguei pra casa dela e a mãe dela atendeu dizendo que a Cris não podia antender e que precisava falar comigo. Ela disse que sua filha era muito nova para namorar - nessa época eu tinha 15 anos e ela 13 -, mas quando ela completasse 15 anos não teria problema. Ela me disse que "quem gosta, espera", nestas exatíssimas palavras, e eu pensei numa breguíssima resposta, mas que na hora me pareceu genialmente romântica: "quem ama vai atrás."
E foi o que fizemos, eu realmente achava que amava a Cris - não sei hoje se realmente amei ou não, acho que não, porque o que eu sinto pela Letícia agora é deveras mais forte, mais fiel e compromissado. Nós nos víamos escondidos pelas saídas de emergência do prédio onde ela mora, na casa de amigos.
É bem ingênuo da parte de adultos acharem que os filhos não vão achar meios de combater aquilo que não concordam, hoje em dia ainda me acontece isso. Eu e a Letícia, por ordens do pai dela, não podemos ficar sozinhos, mas... até parece. Nós sempre acharemos um jeito de fazermos quilo que queremos, principalmente se não chamos incorreto.
Mas depois de um tempo, essa coisa de me matar pra ver a Cris durante uns 10 minutinhos começou a cansar. Eu até tentava que a gente pudesse se ver "legalmente" - pedia pra ela falar com seus pais, pra amigos nosso nos ajudarem de alguma forma, mas não tava surtindo efeito.
Depois disso a história é longa. O que eu quero com esse texto é outra coisa. Eu e a Cris somos amigos até hoje, claro que não é aquela mesma coisa de quando namorávamos, mas é legal. Hoje mesmo ela veio aqui em casa para trocarmos uns jogos de Playstation 2. E cara, eu gosto tanto ela, sabe? Eu deveria me sentir mal com isso? Afinal, eu tenho namorada! Mas não é isso que eu sinto pela Cris. Até tem aquela saudade das épocas em que namorávamos, mas não vontade de voltar, porque eu tou muito bem - obrigado - hoje. É só que eu tenho vontade de ser mais amigo dela, saca? De que fizéssemos mais coisas juntos. Hoje foi uma coisa bem legal! O fato de ela ter vindo aqui e ter ficado 3 minutos aqui foi demais.
Ah, cara... eu me sinto meio mal de senitr tudo isso, mas eu sei que não devo. Inclusive, um gênio chamado John Lennon já escreveu sobre isso numa música chamada "In My Life", aí vai o trecho:
"...
Embora eu saiba que nunca perderei afeição
Por pessoas em coisas que vieram antes
Eu sei que eu freqüentemente vou parar e pensar nelas
Na minha vida eu te amarei mais"
São pessoas importantes essas que passaram pela minha vida. Eu nunca vou, e nem quero as esquecer! Fico bastante triste porque perdi contato com algumas delas. Mas fico muito feliz que mantenho contato com essas outras. Inclusive a Cris deveria me odiar hoje em dia, esse é um motivo pelo qual eu gosto mais ainda dela.
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