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pra ver se consigo companhia da própria solidão.

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a solidão se acentua ainda mais quando se tem alguém para estar, e quando se quer muito estar com alguém, mas é impossível. se eu soubesse que iria, ao menos, falar contigo ainda amanhã, eu não me sentiria assim.

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eu não quero, realmente, estar com mais ninguém, mas acho que deve ser importante para que a sensação de tempo (o próprio tempo?) passe consideravelmente mais rápida.

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6 meses é muito para se estar separado, mas 6 meses é pouco para se estar junto.

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por isso que é bom se embriagar para combater a solidão, nos tornamos, pelo menos, 4 pessoas diferentes e elas (nós mesmos) nos acompanham(os). as que eu notei foram a consciência preguiçosa (que lá existe, sabe das coisas que se fala e até ajuda a escolher, mas tem preguiça de medir impacto); o palhaço sem necessariamente graça (que, com a ajuda da preguiça da consciência, fala as coisas, na maioria das vezes verdadeiras, para fazer graça e parecer agradável, apesar de que a consciência percebe que nem sempre o agradável se sucede.); o triste (nao consigo descrever bem, mas sei que ele estava lá junto, apesar de eu só ter soltado gargalhadas, eu sei que o triste tava lá); e o corpo morto (que era o que todo mundo via agindo conforme esses outros 3, apesar de o mais vazio, éo mais importante, porque é o que se reconhece como existente, e é esse que sem tem as lembranças e a imagem, apesar de ele, o copro morto, não ter feito nada sozinho).
tenho certeza que ainda haviam muito me acompanhando, como a imprudência, e tudo o mais, masaí já se vai na confusão da mistura das outras pessoas e não tenho tanta certeza se é uma pessoa diferente, ou so duas ou três dialogando.