Fragmento ideia escrito a partir de uma reflexão acerca dos primeiros minutos de L'abácédaire de Gilles Deleuze
Um bom artista - músico, plástico, escritor - deve contar uma história, ter um discurso, inventar um mundo (um mundo somente seu, do seu devir), que não somente o mundo de todo o mundo. Enfim, todo artista deve ser um bom escritor, romancista: não deve somente coisas redundantes, fúteis, comuns - "comum" como sendo de todo o mundo e não somente dele, não é propriedade, é o senso comum -, não deve simplesmente explanar um fato familiar, cotidiano, real. Quem conta o que já está ali é um repórter, é como quem simplesmente explica o que entendeu: não há, aí, criatividade, mas lógica. Encontra-se meios lógicos de fazer aqueles fatos cotidianos e comuns parecerem fascinantes por parecerem outros mundos: novos mundos para os leitores, mas não para o escritor.
Um real artista, ou simplesmente artista, conta uma história inédita inclusive para si mesmo.
Ps. Achei lindo o Deleuze chamando o Guattari pelo primeiro nome: tanta intimidade, carinho, respeito ativo, amizade, amor.
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