família cobra que se faça parte dela; há uma micropolítica hierarquizada na família, e a punição por não seguir regras, ou não respeitar os superiores (os mais velhos) é a pior de todas: culpa. quem não sente culpa por não se importar com não fazer (tanta) parte da família deveria sentir-se envergonhado. não importa como sua família se defininiu (como um sujeito cada família tem sua "subjetividade" e regras particulares) as regras gerais do conceito tradicional ocidental cristão de família tem maior peso que as particularidades de cada família. imaginem um caso em que o "filho" tenha sido mais criado pelos "avós" do que pelo "pai", ainda assim deve satisfação, respeito, e a maioria da prestação de afetos aos superiores diretos, a quem gerou o filho: à "mãe" e ao "pai".

o filhote humano não é livre. mesmo após superada a dependência vital da família, deve-se prestar contigência aos pais, e sentir amor por eles. e esse amor é demonstrado de várias formas, por exemplo as datas comemorativas capitalistas, como dia das mães, dia dos pais. o aniversário é diferente.

não gosto de família.