Houve uma vez em que não fui eu mesmo. Fui grosseiro, rude, magoei pela simples vontade de magoar. Inclusive, um dos meu argumentos para desculpar-me foi: "Desculpe, falei aquilo por pura maldade." Fui atingido e quis atingir, joguei na cara dela, como se fossem ruins, coisas que na realidade admiro, de tão corajoso.
Senti vergonha. Muita vergonha. Não tive coragem de olhar pra ela, não por não querer vê-la, mas porque não queria que ela me visse. A visão dla de mim devia ser algo nojento. Disse ela que não era nojento, mas idiota, ela olhava pra mim e achava idiota.
Eu não queria realmente ir embora, tinha medo de ir embora e não poder mais voltar, mas eu quis largar meu próprio corpo, achava que eu não era merecedor daquele corpo que há pouco havia sido elogiado e acarinhado por ela.
Fui uma outra pessoa dentro de mim mesmo, alguém despresível, mas ainda eu, mesmo que não eu.
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