Sampa?

Olhó! Nem tinha reparado.
Mas sabe o que é? Uma coisa triste até, na realidade. Como me sinto bem comigo, parece desinteressante desabafar - até porque tenho como princípio que o desabafo descarrega, eu não quero me descarregard e tanta coisa boa -, aí eu acabo queendo falar de outras coisas, outras pessoas, e coisas e pessoas engraçadas.
Essa vida já anda tão cheia de desgraça, né?

Quinta-feira, até umas 17 ou 18 horas, minha única preocupação era ir à casa do Bernardo, ensaiar, dormir, acordar no dia seguinte e continuar minha tão feliz rotina. No entanto, um convite inusitado meio me abalar.
- Vamos pra Beinal? Hoje. - Caramba! Como assim? Eu ficava pensando. Tenho tanta coisa pra fazer... eu acho. Ou não.
Depois de alguma insistência por parte de minha viajante solitária namorada eu, óbvio, cedi.
Pô, de graça pra São Paulo? Não sei nem como pensei duas vezes.
Lá visitamos - depois de 4 metrôs, cerca de 2 horas correndo sobre os trilhos - a exposição da Regina Silveira. Algo sobre pragas, havia insetos impressos por todos os lados, cerâmicas enfeitadas de insetos.
Não sei bem, às vezes acho que não entendo de arte, mas eu pensei três coisas vendo aquilo - que é meio chato; que nós somos uma praga tanto quanto formigas nos pratos e moscas no banheiro; que nós somos muito nojentinhos.
Visitamos a Liberdade, vimos gente estranha, japonesa e comemos Melona.
Por fim visitamos a Bienal. no segundo andar da Bienal tinha o tal do espaço vazio, muitíssimo interessante aquilo. Era, simplesmente, um andar inteiro e gigante vazio. A Noara até me fez refletir dizendo algo como - bom mesmo esse espaço vazio, porque talvez estivesse poluído de coisas, mas ninguém visse nada, agora ao menos ninguém vê nada porque não tem nada mesmo.
No terceiro andar até tinha coisa pra ver. minto, pra ler. Pouquíssimas coisas pra se ver e refletir, ou sentir, ou seja lá o que a arte pretende, mas muita coisa pra ler, ler, ler e ler. Tinha uns vídeos também, atolados de filosofia e coisas que requisitavam algum conhecimento prévio.

Mas valeu a viagem, gostei de conhecer a Karina - prima da Nono -, o Thor - nunca pensei que fosse me dar bem com um rottweiler com uma cabeça maior que a minha.biena

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Ceyron Louis

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