Quase.
Já me sinto acordando do sonho (não o sonho como a utopia, mas aquele delírio, a fantasia noturna, fora da realidade, que nos conforta, mas não é real e não é útil). Agora tou me espreguiçando, nervoso pelo dia que vem pela frente.
Tenho certeza que quem eu espero nunca mais vai voltar, porque eu espero aquela que foi, e a que volta não é mais aquela, e sim essa que eu não conheço mais. Do mesmo jeito ela também não vai encontrar aqui aquele que ela deixou, sei bem que não sou mais aquele eu. Mas vamos nos encontrar, e vamos nos apresentar, nos conhecer melhor - nos amamos tanto em um passado tão recente, mas a ausência quase que dobra o tempo do tempo, por isso parece quase nostálgico essa ideia de a ver de novo - e provavelmente nos apaixonar de novo.
Tenho medo de que o sonho interfira na realidade, como uma sessão psicanalítica tentando pôr palavras, discursos e significados nos acontecimentos delirantes. Tem significado o que eu quero que tenha significado, porque desde que me pus a dormir quis justamente fugir dos significados, a fim de fazer o tempo passar mais depressa (dormir faz 8 horas parecerem alguns minutos, ou menos), então se algum psicanalista normopata disser que minhas cobras significam mortes, eu direi que minhas cobras significam cobras, ou seja nada além do que elas são enquanto elas são, e não o que querem dizer, muito menos o que querem ser (não têm vontade de nada).
Já estou ansioso, y me quedo a llorar.
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